
A série “Power Rangers” vai tentar voltar à moda. Segundo o jornal Los Angeles Times, o milionário americano-israelense Saban Haim, que produziu as primeiras temporadas, recuperou os direitos sobre a franquia e quer repaginar a série para relançamento em 2011 com 20 novos episódios. Ele fez um acordo judicial com a Disney, detentora dos royalties desde 2001, em acerto que girou em torno de US$ 100 milhões.
A Nickelodeon deve ser a emissora responsável por exibir a nova geração de “Power Rangers”, que possui um catálogo de mais de 700 episódios desde 1993, quando começou a produzida
“Power Rangers” foi um fenômeno dos anos 90, quando estourou não apenas na audiência do canal americano Fox, mas em merchandising ao redor do mundo. A série, curiosamente, nunca deixou de ser produzida – está em sua 18ª temporada -, mas parece ter sumido do ar.
O misterioso fim da popularidade de “Power Rangers” foi menos natural do que se pensa. A Disney resolveu tirar a marca de circulação.
Os direitos do programa acabaram nas mãos da Disney quando a empresa comprou o que hoje é o canal pago ABC Family em 2001 – uma emissora originalmente criada por Saban em parceria com o grupo Fox, chamada Fox Family (o antigo Fox Kids no Brasil). A nova proprietária tinha grandes planos para os Power Rangers, mas pesquisas com consumidores levaram a Disney a mudar de opinião sobre a série. Grupos de discussão demonstraram que as mães não gostavam da violência, especialmente os combates corpo a corpo- que são parte fundamental da narrativa da série. Diante dessa pesquisa, a Disney decidiu que não iria colocar nos produtos “Power Rangers” a marca da empresa, o que faz dessa linha uma espécie de ovelha negra na companhia.
Há mais de um ano, a Disney tentava, discretamente, se desfazer da marca, e os esforços se aqueceram depois da aquisição da Marvel pela companhia em agosto. Para Saban, a Disney “não desenvolveu a linha devidamente e nem a aproveitou da maneira que merecia”.
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